Helena Meirelles - Nasceu numa fazenda no
pantanal do Mato Grosso do Sul e cresceu rodeada de peões, comitivas e
violeiros. Fascinada pelas violas caipiras, a família não permitia que
aprendesse a tocar, o que acabou fazendo por conta própria, às escondidas. Aos
poucos ficou conhecida entre os boiadeiros da região. Casou-se por imposição
dos pais aos 17 anos, abandonando o marido pouco tempo depois para juntar-se a
um paraguaio que tocava violão e violino. Separou-se novamente e, resolvida a
tocar viola em bares e farras, deixou os filhos dos dois casamentos com pais
adotivos e ganhou a estrada até encontrar o terceiro marido, com quem está
junto há mais de 35 anos. Depois de desaparecer por mais de 30 anos, foi
encontrada bastante doente por uma irmã, que a levou para São Paulo, onde foi
"descoberta pela mídia" a partir de uma matéria elogiosa na revista
norte-americana "Guitar Player". Apresentou-se em um teatro pela
primeira vez aos 67 anos, e gravou discos em seguida. Foi escolhida em 1993
pela Guitar Player como uma das "100 mais" por sua atuação nas violas
de 6, 8, 10 e 12 cordas
Carmen Miranda:
portuguesa de nascimento, Carmen Miranda foi criada na Lapa carioca, que nas
décadas de 1910 e 1920 era um caldeirão cultural de artistas, malandros e gente
de todo tipo. Assimilando a estética, a linguagem e as novas sonoridades do
lugar e da época, aprendeu as gírias e expressões das rodas boêmias, suas
favoritas, e criou um personagem que seria uma representação do século
20.
Jacqueline Mary du Pré (26 de janeiro de 1945 - 19 de outubro de 1987) foi uma violoncelista inglesa. Jacqueline tinha um desempenho brilhante e raro, aclamada por sua habilidade técnica, a profundidade e a paixão de suas interpretações. Tinha o melhor desempenho conhecido tocando concertos para violoncelo, especialmente o concerto para violoncelo em mi menor de Edward Elgar. Sua carreira foi relativamente curta, pois com 28 anos começou a apresentar sintomas de esclerose múltipla.
Anne-Sophie Mutter: Há quase três décadas que Anne-Sophie Mutter se conserva no topo da actividade musical internacional como uma das melhores violinistas. Nascida em Rheinefelden, Baden, começou a sua carreira internacional no Festival de Lucerna de 1979. Um ano mais tarde, tocou como solista nos Salzburg Whitsun Concerts, sob a direcção de Herbert von Karajan. Desde então, actuou nos principais centros musicais da Europa, dos Estados Unidos da América e da Ásia. Para além de interpretar as grandes obras do repertório tradicional, toca regularmente música contemporânea e inovadora, nos domínios de câmara e orquestral. Dedica-se, para além disso, a projectos humanitários e de beneficência e apoia o desenvolvimento artístico de jovens talentos.
Rosana
Lanzelotte: é uma cravista e
pesquisadora brasileira.Considerada uma
das principais cravistas do Brasil,
foi premiada pelo Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro com o
"Golfinho de Ouro", em reconhecimento pelos seus esforços em
prol da divulgação da cultura.
Também recebeu do governo francês a comenda Chevalier da Ordem das Artes e Letras.Desde
que Rosana Lanzelotte deu continuidade ao impulso restaurador do cravo no Brasil (iniciado nos anos 1960 por Roberto de Regina), alguns
compositores contemporâneos passaram a escrever diretamente para o cravo, o que resultou na
seleção de obras modernas gravada em seu álbum O Cravo Brasileiro.
Tabea Zimmermann: iniciou-se na viola de arco aos três anos
de idade, tendo começado também a estudar piano dois anos mais tarde. Aos treze
anos estudava com Ulirch Koch na Escola Superior de Música de Friburgo,
frequentando em seguida um curto, mas intensivo, curso com Sándor Vegh, no
Mozarteum de Salzburgo. Este período foi coroado com muitos prémios em
concursos internacionais. Ganhou primeiros prémios no Concurso Internacional de
Genebra (1982), no Concurso Internacional de Budapeste (1984) e no Concurso
Maurice Vieux (1983), em Paris. Por ter ganho este último, foi-lhe oferecida
uma viola construída pelo fabricante contemporâneo Etienne Vatelot, instrumento
com qual se tem apresentado desde então em todo o mundo, em festivais,
concertos e ocasiões especiais.
Carolina
Menezes: foi
uma compositora e pianista brasileira. Era especialista em choros e sambas, executando-os em arranjos considerados ousados e
modernos para a época. Tornou-se famosa graças ao rádio, onde começou em 1930 e tocou como pianista contatada de várias
emissoras, como as rádiosTupi, Educadora e Mayrink Veiga. Nas rádios, acompanhava como instrumentista os mais
célebres cantores da época ou como integrante de formações instrumentais ou
orquestras. Lançou também inúmeros discos solo - o primeiro em 1931, com composições de grandes artistas nacionais, além
de suas próprias composições. Sua última gravação lançada comercialmente foi
realizada em1999. Incorporou diversos ritmos, do foxtrot ao rock'n roll, apresentando-se até no ano de sua morte.
Chiquinha Gonzaga: compositora, instrumentista, regente. Rio de Janeiro, RJ, 17/10/1847–idem,
28/02/1935. Maior personalidade feminina da história da música popular
brasileira e uma das expressões maiores da luta pelas liberdades no país,
promotora da nacionalização musical, primeira maestrina, autora da primeira
canção carnavalesca, primeira pianista de choro, introdutora da música popular
nos salões elegantes, fundadora da primeira sociedade protetora dos direitos
autorais, Chiquinha Gonzaga nasceu no Rio de Janeiro, filha do militar José
Basileu Neves Gonzaga e de Rosa de Lima Maria. Estudou piano com professor
particular e aos 11 anos compôs sua primeira música, uma cantiga de Natal:
Canção dos Pastores.
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