sexta-feira, 23 de abril de 2010

Orquestra Intermezzo no Café Musical de Maio



                                          




      Sob a regência do professor de cordas friccionadas, Paulo Lacerda,  a Orquestra Intermezzo abrilhantará o Café Musical do mês de maio, no Museu da Música. O concerto acontecerá no domingo, 16 de maio, a comunidade está convidada a prestigiar. Entrada franca.


Sobre a Orquestra Intermezzo:

     Do sonho, da vontade e da necessidade de continuidade, nasceu a Orquestra Intermezzo, em 04 de maio de 2007. O fundador é o Professor Paulo Lacerda do Curso de Instrumentos de Cordas Friccionadas da Escola de Música da Fundação Cultural de Timbó.
   Os objetivos centram-se em estimular os alunos, promovendo experiências e conseqüentemente conhecimentos do fazer música em grupo, no caso, a orquestra. Visa também proporcionar oportunidade aos alunos de se apresentarem em público com maior freqüência, através de apresentações em escolas, eventos da FCT, asilos, praças públicas, oportunizando assim o acesso à arte a outras pessoas também, beneficiando a comunidade timboense e visitante, representando a Fundação Cultural e o município de Timbó.
    Entre os benefícios de fazer parte da Orquestra, podemos citar: o despertar da atenção e da percepção auditiva, a percepção rítmica, a socialização entre os alunos, a integração entre aluno e comunidade. Os ensaios acontecem semanalmente sob regência do Professor Paulo Lacerda. A Orquestra Intermezzo é composta de I Violinos e II Violinos, Violas e Violoncelos. A Orquestra realiza seus ensaios toda segunda-feira das 18h:30min às 20h:30min na Fundação Cultural de Timbó.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O visitante número 10.000

O Museu da Música chegou ao visitante número 10.000 no dia 24/03/2010. Após a visita da Escola Padre Martinho Stein, um dos 45 alunos foi o grande sortudo a assinar o livro de presenças na linha correspondente ao número 10.000.
O aluno Gabriel foi procurado pela equipe do Museu da Música em sua escola e recebeu uma pequena lembrança musical por tal fato.
A intenção da equipe do Museu e do coordenador Hans Hermann Ziel, foi prestar um agradecimento a todos os visitantes que estiveram no Museu ao longo destes 5 anos e que colaboraram para que atingíssemos este número tão significatico de visitantes. Assim sendo, a equipe do Museu da Música estende o agradecimento feito ao visitante 10.000 a todos os demais e incentiva a comunidade que continue visitando o Museu e se fazendo presente nos eventos para que possamos dobrar este número dentro de pouco tempo.

Café Musical do mês de abril


A apresentação do Café Musical do mês de abril no Museu da Música será com os professores de música da Fundação Cultural de Timbó: Paulo Lacerda,  Luiz Lenzi, Nilo Oss-Emer, Fernando José Machado, Marcos Paulo Westphal e Adriane Fachi.
Todos estão convidados a virem para o Museu saborear um delicioso café acompanhado de muita música!!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

"A música e os instrumentos indígenas do Brasil"

                                    Dia 19 de abril, dia do índio

"Os indígenas do Brasil tinham disposição bastante acentuada para a música, e, especialmente, para o canto.

A música instrumental era também largamente praticada e quase sempre associada à dança.
Todas as solenidades religiosas ou festivas eram acompanhadas de música. E os ferozes Tupinambás, que ocupavam grande parte do nosso litoral, dançavam num ritmo monótono e atordoante durante vinte e quatro horas consecutivas, nas cerimônias em que se sacrificavam os prisioneiros de guerra. Entretanto, se o prisioneiro sabia entoar “belos cantos” poupavam-lhe a vida.
As melodias indígenas não possuíam grande variedade de sons, o que as tornava excessivamente enfadonhas.

Os instrumentos dos nossos índios eram bem variados. Entre eles encontram-se: a cangüera, flauta fabricada com ossos de valentes guerreiros; o uatapu (ou atapu ou guatapi), usado na pesca, cujo som pensavam os índios, tinha o poder de atrair os peixes; a inúbia e o membitarará, buzinas de guerra; o mimê, usado pelos índios Guajajarás (no Maranhão), era uma buzina fabricada com duas lascas de madeira da maçaranduba, ajustadas com a resina da própria árvore; e muitos outros.

Possuíam também grande variedade de instrumentos de percussão, tais como: o naruai e mbapi, tambores feitos de troncos leves e ocos; o maracá (espécie de chocalho feito de cabaça e cheio de pedrinhas, cujo ruído imitava o chocalho da cascavel), era usado para evocar os bons espíritos; o curugu ou curuju, grande instrumento de som fúnebre; e outros mais.

Na música dos índios do Brasil predominava o ritmo, caracteristicamente bárbaro. Imitavam o canto dos pássaros, o murmúrio das águas e o sussurro das folhas, dando à sua música um sabor agreste e rude.

Encontra-se no Museu Nacional, vários cantos dos Parecis, coligidos pelo erudito Roquette Pinto e por ele recolhido. Segundo a opinião de estudiosos do assunto, atestada por observação visual, as tribos existentes nas selvas do Brasil conservam ainda intactos os costumes musicais dos seus antepassados."

Priolli, M. L. M. Princípios básicos da música para a juventude. Rio de Janeiro: Casa Oliveira de Músicas, 1997.