quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Agosto é o Mês do Folclore






     No dia 22 de agosto é comemorado o dia do folclore no Brasil. Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação.
     A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. "Folk", em inglês, significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer ''conhecimento popular''. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura européia que, em 22 de agosto de 1846, publicou um artigo intitulado "Folk-lore". No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se "folclore".

 Algumas manifestações folclóricas musicais brasileiras:

CATERETÊ: dança semi-religiosa e semi-profana, usada pelos catequistas e muito difundida entre os caipiras de São Paulo. Sua área, outrora, se estendia de Sorocaba a Cruz Alta — no Rio Grande do Sul. Era a dança dos tropeiros e nela não intervinham mulheres. Pelos caipiras é dançada com tamancos e pelos tropeiros antigos, com grandes esporas, que retiniam acentuando o compasso. Ainda de uso no estado do Rio e São Paulo.

FOLIA DE REIS: no Brasil, principalmente no interior, acontecem os chamados Reisados ou Folias de Reis, festas folclóricas que receberam a influência das origens européias da celebração, mas que adotaram formas e expressões locais na música, na dança e nas orações, dependendo da região do país.

DANÇA DE SÃO GONÇALO: de caráter religioso e influência portuguesa, que se realizava após a devoção a São Gonçalo de Amarante, português, segundo alguns, padroeiro dos violeiros e guitarristas. Essa dança é de uso muito antigo no Brasil e hoje ainda é praticada no litoral do Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

MARACATU: O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).

QUADRILHA: É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.
FREVO: Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.
CARIMBÓde uso na Amazônia. Sua origem é controvertida, mas na opinião de autoridades em folclore, seria uma das danças do fandango desgarrada para a Amazônia.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

CAFÉ MUSICAL DE AGOSTO E ABERTURA DA EXPOSIÇÃO "PINTANDO A MÚSICA"



O Café Musical de agosto no Museu traz um recital de Piano, Violino e Violão com os músicos PAULO AUGUSTO MANNES (Violino), William Pofahl (Violão) e Paulino Junkes Junior (Piano). O café Musical deste domingo é duplamente especial, pois teremos também a abertura da exposição do mês de Agosto “Pintando a Música”.  Onde artistas plásticos da nossa região exporão algumas obras relacionadas à música.


Esta exposição será uma amostra de que as duas linguagens, música e pintura podem proporcionar ao apreciador movimentos, bailados, imagens, sons e o que mais a imaginação puder criar. O limite pode ser ou não definido, levando quem observa a mundos nunca antes visitados. Tempo, som, espaço e imagem unem não apenas linguagens artísticas, mas possibilidades de novas leituras.
A exposição conta com os artistas da Associação de Artistas Plásticos de Timbó, convidados da Escola Soprarte de Indaial e participação de uma acadêmica de artes visuais da Furb.

Os Artistas Participantes da exposição são: Arlete Guerra, Bernardete Petermann, Bruna Nicole Tafner, Cornélia Augusta Floriani, Egenolf Theilacker, Elisa Gessner, Elisabeth Germer, Egídio Frankenberger, Eloá Liz, Leila F. F. Claudino dos Santos, Maria Adelina Costa, Ottomar Theilacker, Patrício Stäger, Rita Tonolli, Solange Packer, Teresa Zimmermann (da Associação de Artistas Plásticos de Timbó), Dolores Thonern, Elke Littig, Fábia Rosana Muller, Maria Agostinha Gonçalves (SOPRARTE atelier de Indaial) e Tatiane Jeruza Odorizzi de Benedito Novo.

Toda a comunidade está convidada a prestigiar a exposição das obras durante o mês de agosto no Museu da Música!!